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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

EMPATIA, ANTIPATIA, SIMPATIA E APATIA

Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca aos saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, para o tentar, propôs-lhe esta questão: – “Mestre, qual o mandamento maior da lei?” – Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. – Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” (S. MATEUS, 22: 34 a 40.)


O Capítulo XI do Evangelho segundo o Espiritismo se intitula: “Amar o próximo como a si mesmo” e nos traz uma análise profunda deste ensinamento que o Mestre nos trouxe. Ao refletirmos mais profundamente sobre o assunto, chegamos à conclusão óbvia de que o pré-requisito para que consigamos fazer ao próximo aquilo que desejaríamos para nós mesmos, é exercitar primeiramente a empatia. A palavra empatia é derivada do grego “empatheia”, que significa afeto ou paixão, ou ainda “entrar no sentimento”, ou melhor, se colocar no lugar do outro procurando entender os seu sentimentos e desejos.
A empatia nos torna menos orgulhosos e egoístas, pois faz com que pensemos não só em nossos pontos de vista - em como estamos nos sentindo, mas também na vida alheia, no que se passa no íntimo de alguém. Quando nos colocamos no lugar do outro, a compreensão torna-se mais fácil de ser alcançada, e nossos corações sentem-se mais aptos a perdoar, temos a oportunidade de acalmar a raiva, e de evitar a vingança. Desenvolvemos a compaixão, e procuramos fazer algo para amenizar o sofrimento do próximo e expandimos nossa capacidade de amar e de entender que precisamos viver em família para realizar nosso crescimento.
Quando nos colocamos no lugar do outro, preparamos nossa intimidade para receber as sementes da humildade, descobrindo a verdade de que somos todos irmãos, e que precisamos uns dos outros para colher os bons frutos da felicidade futura. A empatia nos torna mais humanos, mais próximos da realidade do outro, de suas dificuldades e de seu caminho. Passamos a analisar a vida através de outros pontos de vista, de outros ângulos; e, assim, nos tornamos mais sábios, mais maduros.
“Fazei aos homens tudo o que deseja que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas”.
O médico das almas, Jesus, sempre buscou mostrar os caminhos mais seguros para nossas, vidas e nesta máxima revolucionária e ao mesmo tempo simples, introduz na terra o conceito de empatia, de agir conforme aquilo que desejamos para nós mesmos.
As verdades estão conosco. Agora é tempo de instituí-las em nossos dias.

Baseado no capítulo XI do Evangelho segundo o Espiritismo e no livro Prazeres de Alma de Hammed, na psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto.

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